Ecocentro de Esmeriz, VNF (Visita 5 Março 2010)

CTO _Casa Termicamente Optimizada (Porto Visita dia 19 Março 2010)

sábado, 6 de fevereiro de 2010


Se pretende mudar de casa é a altura certa para olhar para o futuro espaço de forma integrada. A partir de Janeiro de 2009, qualquer proprietário que queira vender ou arrendar a sua casa terá de possuir um certificado de eficiência energética.


Considerações gerais

  Se pretende mudar de casa, é a altura certa para olhar para o futuro espaço de forma sustentável, para que seja social, economica e ambientalmente equilibrado.
  A localização de um edifício e a orientação solar são muito importantes no que respeita às necessidades térmicas do espaço interior. Estas necessidades estão contempladas no Regulamento de Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE), onde se apresentam estratégias que contribuem significativamente para a melhoria do desempenho térmico dos edifícios. Verifique se a casa que vai habitar cumpre este Regulamento tanto para a situação de Verão como para a situação de Inverno, sendo o certificado de eficiência energética obrigatório a partir de 1 de Janeiro de 2009.


Objectivos e vantagens da certificação energética

  A certificação energética permite aos futuros utilizadores obter informação sobre os consumos de energia potenciais, no caso dos novos edifícios ou no caso de edifícios existentes sujeitos a grandes intervenções de reabilitação, dos seus consumos reais ou aferidos para padrões de utilização típicos, passando o critério dos custos energéticos, durante o funcionamento normal do edifício, a integrar o conjunto dos demais aspectos importantes para a caracterização do edifício.
  Nos edifícios existentes, a certificação energética destina-se a proporcionar informação sobre as medidas de melhoria de desempenho, com viabilidade económica, que o proprietário pode implementar para reduzir as suas despesas energéticas e, simultaneamente, melhorar a eficiência energética do edifício.
  Nos edifícios novos e nos edifícios existentes sujeitos a grandes intervenções de reabilitação, a certificação energética permite comprovar a correcta aplicação da regulamentação térmica em vigor para o edifício e para os seus sistemas energéticos, nomeadamente a obrigatoriedade de aplicação de sistemas de energias renováveis de elevada eficiência energética, dando, assim, cumprimento ao disposto nos artigos 5º e 6º da Directiva n.º 2002/91/CE, que obriga os Estados membros a garantir a efectiva implementação dos requisitos mínimos regulamentares de desempenho energético por forma a assegurar a respectiva eficiência energética.
6 Fevereiro 2010
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Desenvolvida forma “amiga do ambiente” de decompor plásticos

    Cientistas indianos descobriram que pré-tratando os policarbonatos com radiação ultravioleta e calor se consegue que a exposição a uma combinação de fungos cause a sua decomposição sem a libertação de BPA, um composto com efeitos negativos na saúde.
     O plástico é um material de uso generalizado, e os policarbonatos são um tipo plástico com múltiplas aplicações que vão desde lentes de óculos a DVDs e CDs. Este género de plástico é considerado problemático enquanto resíduo uma vez que liberta Bisfenol A (BPA), um composto com efeitos nocivos na saúde.
  No entanto, de acordo com um estudo publicado recentemente na revista Biomacromolecules, dois cientistas indianos desenvolveram um método seguro de eliminar os resíduos de plásticos com BPA sem que este seja libertado no ambiente.
    O processo envolve o pré-tratamento dos resíduos de policarbonatos com luz ultravioleta associada a calor seguido antes da exposição a uma combinação de três tipos de fungos, um deles usado vulgarmente em processos de biorremediação.
   Segundo Mukesh Doble e Trishul Artham, o pré-tratamento do plástico potencia a acção decompositora dos fungos, que assim fazem uso do BPA e outros componentes como fonte de energia, “destruindo” o plástico sem que haja libertação do componente nocivo no ambiente ao fim de 12 meses.
4 de Fevereiro de 2010

Portugal recauchuta 27 mil toneladas de pneus em 2007

  Estima-se que o fluxo de pneus recauchutados em Portugal seja este ano de cerca de 27 mil toneladas. O valor assinala um crescimento de 15 por cento em relação ao ano passado, que registou um fluxo de cerca de 23 mil toneladas. Os dados são da Valorpneu, que contabiliza actualmente 24 recauchutadores aderentes ao sistema integrado de gestão de pneus usados e nove outros em processo de adesão.
  Relativamente às Regiões Autónomas, estima-se que em 2007 sejam recauchutados cerca de 300 toneladas nos Açores e aproximadamente 200 toneladas na Madeira. De acordo com a Associação Nacional dos Industriais de Recauchutagem de Pneus (ANIRP), a recauchutagem permite uma poupança significativa de encargos com pneus; não compromete a segurança dos utilizadores, poupa recursos naturais (quase dois terços das matérias primas e energias indispensáveis para a produção de um pneu novo) e reduz o volume de resíduo do pneu.
  Segundo a Valorpneu, a taxa de recauchutagem de Portugal é a mais elevada da Europa dos 15, sendo também um dos países que mais recicla os seus pneus usados. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística e da ANIRP, existem em Portugal cerca de 35 unidades de recauchutagem em laboração. As cinco maiores empresas de recauchutagem representam cerca de 80 por cento do mercado.
11 Outubro de 2007

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010



Floresta da Amazónia prestes a ceder lugar à terceira maior barragem do planeta

   O Ministério do Ambiente brasileiro deu ontem “luz verde” ao início das obras de construção da terceira maior barragem do planeta, na Amazónia. Os opositores denunciam que a obra vai alagar 51 mil hectares de floresta e desalojar populações indígenas.
  Carlos Minc, ministro do Ambiente, anunciou ontem a licença prévia para a construção da hidroeléctrica de Belo Monte, no rio Xingu (afluente do Amazonas) no estado do Pará, no âmbito do Programa brasileiro de Aceleração do Crescimento. A unidade terá uma capacidade de produção de onze mil megawatts (MW) e custará 7,9 mil milhões de euros.
   Belo Monte será a segunda maior barragem do Brasil, depois de Itaipu (com 14 mil MW) e a terceira maior do planeta, depois da barragem das Três Gargantas, na China (18 mil MW).
  Mas quem vencer o concurso para adjudicação da obra terá que arcar com um custo estimado em 1,5 mil milhões de reais (574 milhões de euros) em contrapartidas ambientais, informou Carlos Minc, citado pelo jornal “O Globo”. Este será o maior valor alguma vez exigido a uma barragem. “Com certeza esta será a licença que terá o maior número de exigências da história”, comentou ao jornal “Folha de São Paulo”. Estão previstas medidas de compensação que incluem a melhoria das condições de vida das populações locais - como obras de saneamento, habitação e transporte - e recuperação ecológica e planos de gestão de fauna e flora.
  A começar, a barragem deverá inundar cerca de 500 quilómetros quadrados de terras e secar cem quilómetros de rio, onde vivem milhares de indígenas e pequenos agricultores. Durante a construção da barragem chegarão a esta zona da floresta mais de 200 mil pessoas, “provocando o aumento na desflorestação em diversos municípios da bacia do rio Xingu”, sublinha a Greenpeace no Brasil.02.02.2010



Notícia da Newstin

Glutão pode ser mais uma vítima das Alterações Climáticas

No Canadá a subida das temperaturas, na origem da diminuição da espessura da camada de neve acumulada sobre o solo, e os Invernos mais amenos têm contribuído para uma redução da disponibilidade das presas de que a espécie depende, que pode explicar o seu declínio populacional generalizado.

  O urso-polar é frequentemente usado como símbolo da biodiversidade em perigo como consequência das Alterações Climáticas, sendo afectado negativamente pelo degelo das plataformas geladas flutuantes que utiliza para caçar.
  Recentemente, foi publicado na revista Population Ecology um estudo que identifica mais uma vítima do Aquecimento Global nas latitudes elevadas. O glutão é um carnívoro que habita nas florestas boreais da Escandinávia e do Norte da Rússia, China, América e da Mongólia.
  Uma investigação levada a cabo por cientistas da Universidade de Montana e da Universidade Estatal da Pensilvânia (EUA), que avaliou a evolução das populações da espécie em 6 províncias do Canadá, relacionou o seu declínio populacional generalizado entre 1968 e 2004 com a diminuição da espessura da camada de neve.
   Usando os dados de capturas de glutão para o comércio das peles, os cientistas detectaram uma redução dos efectivos populacionais em 5 das 6 províncias, que se revelou mais intensa nas regiões em que a camada de neve sofreu uma deterioração mais rápida.
   Os investigadores explicam que a diminuição da espessura da camada de neve pode estar a tornar a dispersão mais “difícil ou perigosa, potencialmente reduzindo a taxa de sucesso com que os indivíduos estabelecem novas áreas vitais”.
   Por outro lado, os roedores que são parte importante da sua dieta também são prejudicados pelo adelgaçamento da camada de neve, que causa uma diminuição do seu isolamento térmico, pelo que a redução da abundância de presas também é um factor significativo. Este efeito é ainda agravado pela diminuição da disponibilidade do alimento proporcionado pelas carcaças de veado, alce e caribú, cuja mortalidade diminuiu devido ao carácter mais ameno dos Invernos.
   Os cientistas defendem então que se devem tomar medidas para permitir às populações fazer face às Alterações Climáticas reduzindo os níveis de capturas e os factores de perturbação nos habitats das florestas boreais.
  “A redução do impacto destes factores de stress antropogénicos poderia ajudar a “compensar” os impactos das Alterações Climáticas nos glutões”, explica Jedediah Brodie que participou no estudo cujos resultados foram agora publicados.
4 Fevereiro de 2010

Os recipientes

Os recipientes

A recolha dos carvalhos

A recolha dos carvalhos

Os Carvalhos

Os Carvalhos