Ecocentro de Esmeriz, VNF (Visita 5 Março 2010)

CTO _Casa Termicamente Optimizada (Porto Visita dia 19 Março 2010)

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Sociedade Ponto Verde: Reciclagem de embalagens cresceu mais de 12% em 2009

A Sociedade Ponto Verde foi responsável pela retoma de 600 mil toneladas de resíduos de embalagens no ano passado, representando 53% dos materiais de embalagens colocados no mercado pelos embaladores seus aderentes, aproximando-se assim dos 55% que são o seu objectivo e o de Portugal para 2011.
 A Sociedade Ponto Verde foi criada em 1996 e desde que iniciou a sua actividade de gestão da retoma e valorização dos resíduos de embalagens tem vindo a crescer acompanhando o desenvolvimento da consciência ambiental entre os portugueses.
  Actualmente, o Sistema Ponto Verde abrange 99,3% do território nacional representando 99,7% da população portuguesa, cujo empenho em garantir que os resíduos de embalagens têm um destino apropriado tem manifestado uma tendência de aumento que se manteve em 2009.
 Com efeito, segundo dados disponibilizados pela SPV, em 2009 foram retomadas 600 mil toneladas de resíduos de embalagens, um aumento de 65 mil toneladas em relação a 2008, o que equivale a um crescimento de 12%.
  Em termos absolutos as embalagens de papel e cartão registaram o maior aumento – 18% - mas em termos relativos foram as embalagens de cartão para alimentos líquidos as que mais se destacaram, com um crescimento de 44%. Por seu lado, a retoma das embalagens de vidro, plástico e madeira, sofreu um aumento de 8%, 16% e 1%, respectivamente, ao passo que a retoma das embalagens de metal foi a única que decaiu, com -1,4%.
 Segundo Luís Veiga Martins, Director-Geral da Sociedade Ponto Verde “O balanço do ano de 2009 é muito positivo” e aproximou a SPV dos objectivos para 2011, que estabelecem a reciclagem de 55% dos materiais de embalagem colocados pelos embaladores seus aderentes no mercado nacional.
  “Em 2009, fechámos o ano acima dos 53%” afirmou Luís Veiga Martins, que acrescentou “A nossa aposta vai continuar a incidir, no decurso deste ano, no desenvolvimento de acções que visem o alcançar das metas, contribuindo assim de forma extremamente positiva para que Portugal também cumpra o objectivo a que se encontra obrigado“, de reciclar 55% da totalidade dos materiais embalagens colocados no mercado.
28 Janeiro 2010

Bactérias geneticamente modificadas produzem biocombustíveis a partir de açúcares

  Cientistas americanos incorporaram no DNA de bactérias intestinais Escherichia coli genes que lhes permitem sintetizar enzimas que processam a celulose transformando-a em açúcares, que por sua vez são usados para produzir biocombustível de forma directa.

Depois de, através da Engenharia Genética, cientistas americanos terem conseguido que cianobactérias transformassem dióxido de carbono em biocombustível outra equipa de investigadores da Universidade da Califórnia desenvolve um processo alternativo para obter combustível biológico recorrendo à bactéria intestinal Escherichia coli.
  Com efeito, e como comunicado num artigo publicado no mais recente número da Nature, Jay Keasling e os seus colegas manipularam por duas vezes o material genético da E. coli para potenciar as suas capacidades.
  Numa primeira fase os investigadores clonaram genes de duas espécies de bactérias que ocorrem no solo e no sistema digestivo de animais herbívoros que são responsáveis pela produção de enzimas que processam a celulose, biomassa vegetal. Depois de adicionarem algumas outras sequências de aminoácidos que induzem a secreção dessas enzimas estas sequências foram importadas para o DNA de E. coli.
  Numa segunda fase, e segundo explica Jay Keasling “Incorporámos genes que permitem produzir ésteres de biodiesel de ácidos gordos e etanol”, conseguindo com isto que as bactérias fabricassem biocombustível passível ser directamente usado.
  Adicionalmente o biocombustível produzido é excretado pelas bactérias, migrando para a superfície do recipiente onde decorre o processo pelo que não preciso é recorrer nem à destilação nem a qualquer outro tipo de purificação, nem é necessário romper as células para o obter, como acontece na produção de biocombustível a partir de algas.
  Com este método é possível produzir hidrocarbonetos com mais de 12 átomos de carbono, que são componentes do gasóleo, ou do combustível de aviões, mas não é ainda possível produzir os hidrocarbonetos de cadeias mais curtas - com por exemplo com 8 átomos de carbono - que constituem a gasolina.
28 Janeiro 2010

Portugal classifica-se em 19º lugar no ranking de Desempenho Ambiental

O Índice de Desempenho Ambiental foi aplicado por peritos das Universidades de Yale e Columbia a 163 países. A Islândia é o país que lidera em questões de gestão ambiental, seguido da Suíça, Costa Rica e Suécia, ao passo que o Angola e Serra Leoa estão entre os que apresentam um desempenho mais fraco.

  Foram ontem apresentados, durante o Encontro Anual do Fórum Económico Mundial, os resultados de 2010 da aplicação do Índice de Desempenho Ambiental – Environmental Performance Index (EPI) – que ordena 163 países em questões de eficácia em termos de gestão ambiental e dos recursos naturais.
  Medido numa escala de 0 a 100, o primeiro lugar vai este ano para a Islândia que atingiu uma pontuação de 93,5. Suíça, Costa Rica, Suécia e Noruega também se classificaram no TOP 5, as três primeiras com mais 85 pontos. Em contraste, no fundo da tabela encontramos o Togo, Angola, Mauritânia, República Centro-Africana e Serra Leoa, que não atingiram os 40 pontos.
  Portugal classificou-se em 19º lugar com uma pontuação Global de 73. As categorias em que Portugal obteve melhores resultados foram as Florestas, a Pesca, a Poluição do Ar e a Água para consumo humano. Pelo contrário, o pior desempenho verificou-se a nível da Poluição Atmosfera em termos de impacto nos ecossistemas, combate às Alterações Climáticas e conservação da Biodiversidade.
  Entre os 26 outros países membros da União Europeia, apenas 9 países se classificaram à frente de Portugal – Suécia, França, Áustria, Malta, Finlândia, Eslováquia, Reino Unido, Holanda e Itália.
  Os Estados Unidos, cujos resultados dizem respeito à era “pré-Obama”, obtiveram o 61º lugar, superado por 20 dos 27 países-membros da União Europeia. Por seu lado, a China e a Índia não foram além do 121º e 123º lugar, respectivamente, apesar de outras nações com rápido crescimento económico se terem saído melhor, como é o caso do Brasil e da Rússia que obtiveram o 62º e o 69º lugar.
  Uma análise global revela que o rendimento é um factor determinante do sucesso do desempenho ambiental, embora outros factores como o rigor na aplicação das leis, as boas práticas governativas e a ausência de corrupção também sejam muito importantes.
29 Janeiro 2010

Aterro da Terra Quente produz electricidade a partir do lixo

  O aterro sanitário da Terra Quente Transmontana está a produzir energia, a partir do lixo, suficiente para o consumo de uma localidade média transmontana, através de um sistema que diminui a poluição ambiental e gera receitas, anunciaram hoje os responsáveis.

  O novo sistema consiste no aproveitamento dos gases libertados pelos resíduos no aterro, o biogás, para produção de energia eléctrica.
  O processo desenrola-se na central de valorização energética de biogás, que já está em funcionamento e será oficialmente inaugurada, quarta-feira, pelo secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa.
28 Julho 2009

Porto promete deixar de poluir o Douro em 2011









 Porto, 26 Jan (Lusa) - Nenhuma casa do Porto drenará os esgotos directamente para o rio Douro a partir de 2011, ano em que a empresa municipal Águas do Porto prevê concluir um plano para completar a rede de saneamento da cidade.
  A promessa foi feita hoje à Câmara do Porto, durante uma sessão pública do executivo, pelo presidente da Comissão de Reestruturação da "Águas do Porto", Poças Martins, ao apresentar o Instrumento de Gestão Previsional 2010-2012 para aquela empresa municipal.
  "Até 2011, a expectativa é a de que o Porto deixe de poluir directa, ou indirectamente, o Douro", afirmou Poças Martins, admitindo que o problema dos esgotos no rio só se resolve completamente com decisões à escala metropolitana, tendo em conta que outros municípios também ali drenam águas residuais sem tratamento.

26 Janeiro 2010
http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=1479201


Investimento em painéis solares ascende a 167 milhões

Estado apoiou o Programa Solar Térmico com 95 milhões, mas pedidos superaram o valor

  O Estado ofereceu, em 2009, um conjunto de incentivos com vista à promoção das energias renováveis. Os portugueses tornaram-se mais amigos do ambiente e encomendaram mais de 38 mil painéis solares. Um investimento que ascendeu a 167 milhões de euros.
  Criado a 2 de Março de 2009, o Programa Solar Térmico é um incentivo à utilização de energias renováveis. Esta solução chave-na-mão permite poupar mais de 20% do valor da factura de gás e até 70% da energia necessária para o aquecimento de água de uso doméstico. Este programa garante ainda a possibilidade de financiamento com condições preferenciais, instalação incluída, garantia de manutenção e benefícios fiscais de 30% do custo de investimento. Com aquisição de equipamentos de energia renováveis, os custos seriam deduzidos nas declarações de impostos de 2010.
  Dados do Ministério da Economia permitem fazer um balanço deste programa, cujo prazo para submissão de encomendas terminou no dia 31 de Dezembro. Em 2009, os portugueses tornaram-se mais amigos do ambiente. Mais de 37 mil particulares encomendaram painéis solares. O programa foi alargado às Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e às Associações Desportivas de Utilidade Pública (ADUP), que fizeram 1223 pedidos de estudo para instalação de painéis. No total, foram já efectuadas 38 525 encomendas, representando 204 310 metros quadrados de painéis solares.
 No total, foram investidos 163,3 milhões de euros, sendo que 89,1 milhões foram já consumidos da verba que o Estado disponibilizou para subsidiar esta medida. O ministério estimava que até ao final do ano, os 95 milhões - total da comparticipação do Estado - fosse totalmente consumida. No entanto, já há encomendas, com entrada até 31 de Dezembro, que ultrapassam este valor. Para já, a continuidade do programa está dependente do Orçamento de Estado, embora seja intenção do Governo manter este tipo de iniciativas, avançou fonte do Ministério ao JN.
 O programa abrange apenas os painéis solares térmicos para aquecimento de águas sanitárias, no entanto, a aposta em painéis fotovoltaicos para abastecimento de energia eléctricas nas habitações, e que abrem portas à microgeração, começa a dar os primeiros passos em Portugal.
  No sector residencial foram feitas quase cinco mil instalações. Em 2008, à tarifa de referência de 65 cêntimos por kilowatt/hora (kWh), foram feitas 3075 instalações, que corresponde a uma potência de 10 783 kW. No ano passado, à tarifa de referência de 61,75 cêntimos por kWh foram instaladas 1715 painéis. Mais 6104 kW de potência instalada. Segundo o Ministério da Economia, estas instalações correspondem em 95% dos casos a instalações fotovoltaicas e a 4% dos casos a instalações eólicas.
26 Janeiro de 2010
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/interior.aspx?content_id=1478596

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

III Jornadas do Ambiente sobre Energias Renováveis



  A Extensão da Escola Superior de Biotecnologia (ESB) da Universidade Católica em Caldas da Rainha vai realizar as III Jornadas de Ambiente, este ano dedicadas à temática “As energias renováveis em Portugal: que presente, e que futuro?”.

  Durante os dias 20 e 21 de Fevereiro serão vários os especialistas a debater o estado actual do sector das energias renováveis em Portugal, assim como as suas perspectivas futuras.


  Às 9h30 do dia 20 de Fevereiro, a abertura das III Jornadas de Ambiente está a cargo de Xavier Malcata, Director da ESB. Durante o dia serão debatidas duas temáticas: a “Sustentabilidade e Estratégia Nacional para a Energia” e as “Energias Renováveis: Estudos e Projectos”. Estarão presentes Carlos Laia, Consultor em Energia, Vitor Francisco, Director da Unidade de Vigilância e Prospectiva Tecnológica do CTCV, e Ana Rita Antunes, representante da Quercus, que irá falar sobre o “Projecto Ecocasa”, entre muitos outros participantes.
  O dia 21 começa com o terceiro painel – “Energias Renováveis em Portugal: Resíduos, Vento e Sol” – que contará com a presença de Cláudia Sousa, do Centro da Biomassa para a Energia, Alexandre Fernandes, da Agência para a Energia, entre outros nomes ligados ao sector. Com a temática “Energias Renováveis em Portugal: Terra e Hidrogénio”, o último painel é preenchido, entre outros, com Sofia Patrício, representante da Wave Energy Centre, e Campos Rodrigues, da Associação Portuguesa para a Promoção de Hidrogénio.

  Esta iniciativa pretende promover a divulgação e discussão de práticas mais responsáveis, bem como a troca de ideias e experiências em várias áreas de intervenção, representadas nestas Jornadas. Há actualmente uma crescente preocupação com a sustentabilidade e com o aproveitamento dos recursos de energia renovável para contribuir para um maior equilíbrio e respeito pelo Ambiente.

  As inscrições, gratuitas, podem ser feitas pelo telefone 262839336.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

ISEP propõe o uso de resíduos animais na produção de filmes para embalagens

  No projecto FILMEQUE, em que o Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) participa através da colaboração do Centro de Inovação em Engenharia e Tecnologia Industrial (CIETI) e do GRAQ, pretende--se criar filme de queratina (material plástico para embalagens) a partir de dois resíduos industriais poluentes e nocivos para o meio ambiente: pêlo de bovino e penas de galináceos, devidamente tratados.
 
  Esta solução permitirá, por um lado, aproveitar dois resíduos industriais e, por outro, criar um produto final alternativo ao uso de plásticos de origem petroquímica que têm um grande impacto negativo a nível ambiental.

  Os plásticos de origem petroquímica são amplamente utilizados como materiais para embalagens devido à sua disponibilidade, baixo custo e às suas características funcionais favoráveis. Contudo, não são biodegradáveis, causando sérios problemas ambientais. Neste contexto, os polímeros naturais biodegradáveis são uma alternativa mais amiga do ambiente. Algumas proteínas já foram utilizadas na elaboração de filmes, particularmente a soja, o glúten, a gelatina, as proteínas do soro do queijo e a queratina de lã e das penas de galináceos. A queratina é uma proteína fibrosa que se encontra no cabelo, unhas, pelo, lã, com a função de impermeabilizar e proteger os organismos.

  Com o projecto “FILMEQUE”, o ISEP e seus parceiros pretendem desenvolver um processo óptimo de depilação da pele de bovino e caprino de forma a obter o pêlo intacto; valorizar as penas de galináceos (resíduo da indústria avícola) e o pêlo de bovino através da produção de filmes e/ou microcápsulas e, numa última fase, desenvolver hidrolisado de queratina e derivados quimicamente modificados para aplicação em acabamento de couro.


  O ISEP tem como parceiros neste projecto a empresa Curtumes Aveneda (empresa promotora), a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e o Centro Tecnológico das Indústrias do Couro, com um orçamento global de 260 mil euros.

Exemplo de Sustentabilidade



   A norte-americana Melissa Schweisguth, perita em sustentabilidade, não deita nada fora desde 2006. Consegue acondicionar o lixo de um ano inteiro numa singela lata de feijão.
   Ela recicla ou coloca os desperdícios, que não podem ser reciclados na compostagem - que depois os transforma em adubo.  
  As rotinas de Melissa passam por comprar comida não embalada, lavar a roupa - que é em segunda-mão - na água do banho, pôr o fio dental usado, o cabelo e as unhas cortados na compostagem, e fazer as limpezas domésticas em vinagre.

Visão (nº 868), 22 a 28 de Outubro de 2009


   Melissa Schweisguth, vive actualmente no Oregon.
  É perita em sustentabilidade e já ajudou empresas como a conhecida "Hershey", a diminuir a sua pegada ambiental.
  No seu quotidiano, guarda a água da chuva e compra produtos alimentares sem embalagem como se não houvesse amanhã. Lava a sua roupa comprada em 2ª mão na água do banho. Quando vai comer fora leva os seus próprios talheres, assim como, o guardanapo e consegue acondicionar o lixo de um ano inteiro numa lata de feijão.
  Diverte-se ainda a compostar, a reciclar e/ou reutilizar o pouco que acumula.


"I live my life in a way that aligns with my values"

Melissa Schweisguth


http://monique-moniquices.blogspot.com/2009/10/de-que-tamanho-serao-as-latas-de-feijao.html

Os recipientes

Os recipientes

A recolha dos carvalhos

A recolha dos carvalhos

Os Carvalhos

Os Carvalhos