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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Floresta da Amazónia prestes a ceder lugar à terceira maior barragem do planeta

   O Ministério do Ambiente brasileiro deu ontem “luz verde” ao início das obras de construção da terceira maior barragem do planeta, na Amazónia. Os opositores denunciam que a obra vai alagar 51 mil hectares de floresta e desalojar populações indígenas.
  Carlos Minc, ministro do Ambiente, anunciou ontem a licença prévia para a construção da hidroeléctrica de Belo Monte, no rio Xingu (afluente do Amazonas) no estado do Pará, no âmbito do Programa brasileiro de Aceleração do Crescimento. A unidade terá uma capacidade de produção de onze mil megawatts (MW) e custará 7,9 mil milhões de euros.
   Belo Monte será a segunda maior barragem do Brasil, depois de Itaipu (com 14 mil MW) e a terceira maior do planeta, depois da barragem das Três Gargantas, na China (18 mil MW).
  Mas quem vencer o concurso para adjudicação da obra terá que arcar com um custo estimado em 1,5 mil milhões de reais (574 milhões de euros) em contrapartidas ambientais, informou Carlos Minc, citado pelo jornal “O Globo”. Este será o maior valor alguma vez exigido a uma barragem. “Com certeza esta será a licença que terá o maior número de exigências da história”, comentou ao jornal “Folha de São Paulo”. Estão previstas medidas de compensação que incluem a melhoria das condições de vida das populações locais - como obras de saneamento, habitação e transporte - e recuperação ecológica e planos de gestão de fauna e flora.
  A começar, a barragem deverá inundar cerca de 500 quilómetros quadrados de terras e secar cem quilómetros de rio, onde vivem milhares de indígenas e pequenos agricultores. Durante a construção da barragem chegarão a esta zona da floresta mais de 200 mil pessoas, “provocando o aumento na desflorestação em diversos municípios da bacia do rio Xingu”, sublinha a Greenpeace no Brasil.02.02.2010



Notícia da Newstin

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