Esta massa de micróbios vive numa zona onde praticamente não existe oxigénio dependendo do sulfureto de hidrogénio que consome tornando o habitat adequado à presença das espécies da fauna marinha.
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O estudo, levado a cabo por mais de 2000 cientistas de 80 países, decorreu ao longo de 10 anos e os resultados serão apresentados em Outubro num simpósio internacional em Londres.
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Estes microorganismos vivem a uma profundidade onde praticamente não existe oxigénio sobrevivendo à custa do sulfureto de hidrogénio. Trata-se de um gás tóxico, e ao consumi-lo as bactérias tornam o habitat próprio para a fauna marinha sendo responsáveis pela abundância de recursos pesqueiros da região – Chile e Perú detêm mais de 15% da biomassa de recursos pesqueiros do mundo.
Os microorganismos, que constituem entre 50% e 90% da biomassa marinha, são responsáveis por 95% da respiração dos oceanos e influem directamente sobre o clima e a cadeia alimentar sendo portanto "chave" no funcionamento dos oceanos.
19 de Abril
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